Justiça Itinerante é destaque em doutorado de instituição argentina
O desembargador do Tribunal de Justiça Estado de Rondônia, Roosevelt Queiroz Costa, participa do Módulo de Aprofundamento em Doutorado da Universidad Del Museo Social Argentino (UMSA), realizado na unidade do IESLA, em Belo Horizonte. Trata-se de um convênio entre as instituições, incluindo o ESJUS, que permite que os alunos deem continuidade ao projeto de pesquisa, assim como ao projeto de Tese e ao desenvolvimento da Tese, sem sair do território nacional. O tema escolhido pelo magistrado é o projeto pioneiro do TJRO, a Justiça Rápida Itinerante. "O importante é trazer a teoria para a prática nos casos concretos, não se olvidando do senso de justiça. Afinal, todos nós, professores, magistrados, enfim, os operadores do Direito, independentemente das suas atribuições no âmbito do Judiciário, queremos alcançar o ideal de "justiça justa" e no caso focado, uma justiça o quanto possível, informal, bem como célere, de fácil acesso, efetiva e transparente", destacou.
Segundo Roosevelt, são inúmeras as vantagens de um curso de doutorado que possibilita o aprofundamento do direito e a melhoria da qualificação dos magistrados. Hoje, o TJRO, por meio da Emeron e convênios, proporciona o doutoramento a 12 magistrados.
No caso do desembargador, a busca pelo mais alto grau acadêmico foi por meio da instituição argentina. Ele já havia iniciado o curso e há alguns anos resolveu retomá-lo. "Devido ao alto comprometimento com as funções exercidas por meu cargo, na época era o presidente do TJRO, acabei desistindo do curso no meio do caminho. Porém, repensei e cheguei à conclusão de que vale a pena recomeçar. Voltei bastante animado para levar a cabo o encargo com afinco, dando o melhor de mim para atingir a meta que é o doutoramento. Tudo e todos os envolvidos no estudo do Direito, de forma direta e indireta, se empenham para alcançar e ver triunfar a Justiça, o bem comum e o melhor para a sociedade", justificou.
Além disso, a pluralidade cultural também é um diferencial para o desembargador. "Temos colegas de todo o Brasil. Em meu caso particular e, acredito que para grande parte dos doutorandos, este detalhe vem ensejar-nos na produção acadêmica (por meio dos trabalhos escritos, seminários e, principalmente, da Tese). Efetivamente por expor ao mundo jurídico temas que se não fossem instigados pelo curso, com a obrigatoriedade de produção escrita, certamente ficaríamos apenas no campo das ideias" conta.
Assessoria de Comunicação Institucional
