Curso de Adoção é aplicado em Jaru
Curso de Adoção é aplicado em Jaru
O Núcleo Psicossocial da Comarca de Jaru, por meio da equipe formada pelas Assistentes Sociais Ana Paula Mafia Policarpo e Regiany Martins Costa Viana e a Psicóloga Danielle de Oliveira Paulon, realizou nos dias 16 e 25 de abril o 2º curso do Grupo de apoio e preparação para adoção, com o apoio do Juiz da Infância e Juventude, Elsi Antonio Dalla Riva, e a participação ativa dos pretendentes.
O curso, conforme prevê a Nova Lei de Adoção, nº 12.010/2009, é obrigatório, mas trata-se de uma preparação e não de avaliação. A legislação prevê como pré-requisito a participação no grupo de apoio para a habilitação à adoção, uma vez que as novas perspectivas dos pretendentes alteram substancialmente o perfil das crianças e adolescentes almejados, assim como mudança de postura em relação aos procedimentos judiciais, sociais e afetivos em relação à adoção.
Segundo a assistente social Ana Paula, a boa participação dos pretendentes proporcionou reflexões importantes a respeito do tema. A equipe técnica enfatizou aspectos psicossociais e jurídicos que envolvem todo o processo de adoção, os mitos, e a importância da convivência familiar com as crianças e os adolescentes. “As principais reflexões do grupo foram a adoção tardia e os dados disponibilizados pelo Cadastro Nacional de Adoção (CNA) sobre perfis de crianças, adolescentes e pretendentes para pensar a respeito do tempo de espera para a concretização de uma adoção”, relatou.
No encontro foram realizadas dinâmicas de grupo, com apresentação, motivação e história de vida dos participantes. Além disso foram apresentados vídeos (institucional do TJRO – Corregedoria) e dados estatísticos do Cadastro Nacional de Adoção a respeito do perfil de pretendentes e crianças/adolescentes aptos a adoção. “Com isso conseguimos quebrar muitos tabus, como as motivações pré-concebidas pelos pretendentes para a adoção, resultado de interação cultural-histórica, social, pessoal, mitos, preconceitos e desconhecimento. Esses fatores figuram entre as principais razões de decepção, abandono das crianças e adolescentes durante o processo de convivência, guarda e adoção, dentro da realidade brasileira”, avaliou.
Assessoria de Comunicação Institucional
com informações da Comarca de Jaru