Notícias do TJRO
 
27/01/2022 02:30

Encontro coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça ocorreu no Plenário do Tribunal de Justiça, em Porto Velho, de modo virtual

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Compromisso histórico. Foi assim que o juiz Anderson de Paiva Gabriel, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), destacou como o resultado da reunião a partir do que foi acordado pelos tribunais de Justiça de Rondônia (TJRO), Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14) e Regional Eleitoral (TRE-RO) de diálogo permanente sobre inovação e tecnologia, bem como o compartilhamento de espaços físicos para permitir a ampliação do acesso das pessoas à Justiça, seja qual for a esfera judicial e a localidade em que pessoa resida. O Fórum Digital, implantado em 2021 pelo TJRO, foi apresentado como modelo e registrado como projeto a ser replicado pelo país como sinônimo de integração, inovação e preocupação com a capacidade de acesso do cidadão aos serviços judiciais, ainda mais aqueles que necessitam de ferramentas digitais como equipamentos e rede de comunicação de dados. A evolução da tecnologia por parte de sistemas e equipamentos do Poder Judiciário, no qual Rondônia é notadamente destacada no Brasil, não pode ser apartada da oportunidade de participação para as pessoas que não dispõem de meios ou conhecimentos técnicos para lidar com as ferramentas tecnológicas postas a serviço da prestação jurisdicional.

WhatsApp Image 2022 01 27 at 05.17.52O modelo do Fórum Digital do TJRO foi uma das práticas apresentadas pelos participantes do encontro, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 26. Na apresentação, o juiz secretário-geral do TJRO, Rinaldo Forti, destacou que o desafio de ampliar o acesso se apoia nas parcerias e na tecnologia para aproximar a população do Poder Judiciário. O TJ de Rondônia se uniu às prefeituras e abriu as portas de seus serviços em prédios cedidos e mantidos pelos municípios. De lá é possível ter acesso a serviços simples como certidões e consultas processuais, mas, também, iniciar um processo, e até mesmo dar um depoimento ou participar de uma audiência com um juiz por videoconferência. Os fóruns digitais do Município de Mirante da Serra e no distrito de Extrema, em Porto Velho, próximo ao Acre, foram inaugurados e já estão prontos para agregar outros serviços como o alistamento eleitoral.

Na abertura do encontro, o presidente do TJRO, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, falou da importância da inovação e da tecnologia para o futuro da Justiça, com uma explanação densa e clara de como a Justiça de Rondônia se aliou à tecnologia, em sistemas e equipamentos de ponta capazes de dar perenidade ao trabalho jurisdicional, mesmo num tempo incerto como este vivenciado com a pandemia, cujos cuidados com a saúde obrigaram as instituições a inovar na forma de lidar com suas equipes de trabalho e também na maneira como provêm o atendimento ao público. “O CNJ já falava, esses colegas que estão à frente desse projeto, já defendiam, antes mesmo da pandemia, uma justiça 100% digital, uma Justiça 4.0”, afirmou o presidente do TJRO, ao destacar a iniciativa da gestão do ministro Luix Fux, à frente do Conselho, no sentido de buscar junto aos tribunais soluções para as demandas do agora e do amanhã na Justiça brasileira. 

O presidente do TRE-RO, desembargador Paulo Kiyochi Mori, defendeu a preocupação constante com o jurisdicionado. “Precisamos saber o que está acontecendo do outro lado do balcão”, afirmou como exemplo de busca de feedback da população. A presidente do TRT-14, desembargadora Maria Cesarineide, destacou a importância das parcerias para o benefício de quem busca os serviços da Justiça, além de apresentar ações inovadoras e exitosas desenvolvidas pela Justiça do Trabalho em Rondônia e no Acre. O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral, Johnny Gustavo Clemes apresentou a prática exitosa do TJRO, realizada no Centro Judicial e Solução de Conflitos e Cidadania - Cejusc Digital, iniciativa que utiliza o atendimento pelo aplicativo WhatsApp para realização de atermação, audiências de conciliação, entre outros serviços.


Modelo de inovação

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Para o juiz Marcus Lívio Gomes, auxiliar da Presidência do CNJ, “o TJRO é um tribunal padrão, um tribunal piloto. Nós estamos fazendo o futuro”. Ao destacar a parceria entre os tribunais como forma de redução de custos com infraestrutura e logística a partir da reunião de esforços institucionais para prover soluções que sejam condizentes com as peculiaridades da região amazônica, como as grandes distâncias e a deficiência de disponibilidade de rede de acesso à internet para a população. O juiz Fábio Ribeiro, também auxiliar do CNJ, demonstrou como outro projeto de Rondônia, o sistema Sinapses, de inteligência artificial, que, unido a outro, o Codex, irá prover solução de serviços e catalogação de dados que sejam capazes de direcionar as polícias judiciais com ganhos para os tribunais e para a sociedade. Esse modelo desenvolvido por três analistas de sistemas do TJRO será aplicado em toda a Justiça brasileira.

Longa e produtiva, a reunião integrou demandas e soluções comuns às esferas judiciais, oportunidade em que a parceria e o compartilhamento de informações e dados são relevantes para o sucesso dos projetos futuros. O encontro teve a participação do vice-presidente do TJRO, desembargador Osny Claro, e de magistrados, magistradas, servidores e servidoras dos respectivos tribunais.

 

 


just4.0C.jpgAssessoria Comunicação Institucional

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