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16/08/2022 13:18

jurbebegravida


 Além dos homicídios, réus são acusados de ocultação de cadáver e corrupção menores


Começou por volta das 8h o segundo dia de julgamento de Cátia e Mário Barros, acusados pelos crimes de duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores, com a exposição da acusação feita pelo Ministério Público do Estado de Rondônia. No primeiro dia, conforme a previsão, ocorreram os depoimentos das testemunhas de acusação e defesa e o interrogatório dos réus. 

A expectativa é de que o julgamento seja concluído até o final desta terça-feira, 16. As vítimas Fabiana e Gustavo foram mortas brutalmente numa área próxima a uma olaria, na zona sul de Porto Velho. Além de ser esfaqueada, a mulher, que estava grávida, teve o filho arrancado da barriga. Os réus seriam, conforme a acusação do Ministério Público, os destinatários do recém-nascido, posto que Cátia simulava uma gravidez de um garimpeiro, de quem espera conseguir benefícios financeiros, com a apresentação do filho de Fabiana, como se fosse seu.

Para execução do plano pelos filhos de Cátia e uma irmã da vítima, a grávida e o filho foram atraídos para o local, onde foram atacados à traição e mortos. A criança foi jogada num lago, formado pela extração de argila para fabricação de tijolos. O bebê da vítima foi levado em uma mochila até a casa da ré.

As testemunhas foram ouvidas pelos jurados e pelo público que acompanha o julgamento presencialmente no Plenário do Primeiro Tribunal do Júri, no Fórum Geral de Porto Velho. O julgamento é presidido pelo juiz de Direito Áureo Virgílio. A acusação em plenário é feita pelos promotores de Justiça Elias Chaquian e Marcus Alexandre de Oliveira, enquanto os defensores públicos Diego César dos Santos e Silvia Primila Garcia Raskovisch atuam na defesa da dos acusados.



Assessoria de Comunicação Institucional

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