(Esq. p/ dir.) Secretário-geral Carlos Vieira, juiz auxiliar Bráulio Gusmão e o corregedor-geral José Jorge Ribeiro da Luz
Um grupo de juízes auxiliares do Conselho Nacional da Justiça (CNJ) visitou a Corregedoria-Geral da Justiça de Rondônia (CGJ), na manhã de sexta (5), para conhecer o “Eolis”, Sistema de Acompanhamento das Unidades de 1º Grau de Jurisdição. A comitiva está em visita por todos os tribunais do país para garimpar as boas práticas de tecnologia no Brasil e inseri-las em uma Rede de Governança.
O corregedor-geral da Justiça de RO, José Jorge Ribeiro da Luz e as equipes dos Departamento Judicial (Dejud) e do Núcleo de Aprimoramento (Nuapri) da CGJ apresentaram detalhes do sistema ao Secretário-Geral do Conselho Nacional de Justiça, Carlos Vieira Von Adamek; o juiz auxiliar do CNJ, Bráulio Gabriel Gusmão e o Diretor do Departamento de Tecnologia de Informação e Comunicação, Luiz Antônio Garcia.
O secretário-geral do CNJ, Carlos Vieira Von Adamek explicou que conhecer as ferramentas do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) pode resultar em ampliação nacional. “Nós viemos para conhecer uma série de ferramentas tecnológicas que achamos ter o potencial de serem utilizadas em todo o âmbito da Justiça. Para isso, vamos tabular as iniciativas que podem vir a integrar um sistema maior no CNJ”, disse.
O secretário de tecnologia da informação do CNJ, Luiz Garcia, disse que o plano é da área de tecnologia da informação do CNJ é garimpar todas as boas práticas de tecnologia no Brasil inteiro e disseminar essas práticas em outros tribunais. “A ideia é criarmos um sistema central, a partir do Pje, com várias soluções satélites. Nos próximos dias 16, 17 e 18 faremos um evento em Brasília com a presença de todos os tribunais para começar a compor essa rede de governança colaborativa de todos os Tribunais do Brasil em prol de todo o Judiciário brasileiro”, explicou.
Equipe do Nuapri e Dejud
Na Corregedoria, o diretor do Nuapri, Ricardo Andrade, explicou nuances do Eolis, um sistema modular que possui módulos de “Monitoramento” e “Produtividade” das Varas Judiciais, além de possibilitar a “Correição” Digital. Atualmente o sistema também contará com o módulo de “Rankeamento” das unidades judiciais.
“O objetivo inicial do Eolis era proporcionar o aumento da celeridade das unidades e oferecer transparência. O Eolis reflete os dados de origem dos sistemas utilizados pelas Varas: Projudi, SAP e Pje. Todos os dados são extraídos e unificados em um banco de dados e o Eolis faz a leitura desses índices e transforma em relatório”, explicou o diretor.
A diretora de correição judicial, Jaiane Morona, contou aos magistrados os benefícios obtidos com o Eolis. “Com o Eolis, não precisamos ir até a Vara para ter um panorama de toda a unidade. Ele nos possibilita uma correição mais criteriosa e rápida, além de oferecer informações como a distância entre as pautas, tempo de arquivamento, dentre outros”, explicou.
O diretor do Dejud, Rodolfo Teixeira, expôs que o Eolis possibilitará à Corregedoria realizar a correição judicial em todas as unidades do Estado. A previsão é que para o ano de 2019, as correições físicas sejam aplicadas em varas específicas. “Com os dados, poderemos ir não só como ato de inspeção, mas também com um plano de orientação para a unidade”, ressaltou.
Assessoria de Comunicação Institucional