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20/11/2018 12:01

CPE está localizada no Fórum dos Juizados Especiais (19)

No último trimestre de 2018, a Corregedoria-Geral da Justiça de Rondônia (CGJ-RO) promoveu o primeiro processo seletivo do Poder Judiciário de Rondônia. O objetivo era encontrar coordenadores para gerir as atividades da Central de Processos Eletrônicos (CPE), subordinada à Secretaria de 1º Grau. A iniciativa foi um marco por permitir a servidores de todo o estado a concorrência por funções de chefia. 

O processo seletivo foi deflagrado em 14 de setembro e contou com etapas de classificação como entrevistas, testes e até a apresentação de um “Plano de Ação”, onde foram analisadas as competências técnico-gerenciais apresentadas por eles, à luz daquelas traçadas profissiograficamente para a função de coordenadoria, inclusive com o auxílio de equipe multidisciplinar. A última etapa consistiu em uma entrevista com o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Jorge Ribeiro da Luz.

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Corregedor-Geral da Justiça, des. José Jorge Ribeiro da Luz

“O processo seletivo alcançou grandes feitos: prestigiar a meritocracia e, ao mesmo tempo, valorizar o servidor da Justiça de Rondônia. Tivemos inscrições de quase todas as comarcas e pudemos conhecer gente de talento que engrandece o Poder Judiciário em suas comarcas”, pontuou o corregedor-geral. 

Com apoio da Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron) e do Departamento de Acompanhamento e Desenvolvimento de Carreiras (Deadec), a “Comissão de Seleção”, composta pelos juízes auxiliares da Corregedoria Cristiano Mazzini, Adolfo Naujorks e servidores da CGJ, avaliou 27 inscritos de diversas comarcas. 

Destes, Peterson Vendrameto, da comarca de Machadinho do Oeste, e Alessandra Maciel, da comarca de Porto Velho, foram os escolhidos para coordenarem a Central, que já presta serviços cartorários às unidades judiciais que migraram para ela. (Saiba mais sobre a CPE aqui).

Vendrameto e Alessandra serão coordenadores da “CPE Cível” e “CPE Juizados”. Atualmente, a Central processa os feitos de todos os Juizados Especiais, todas as unidades de família e a maioria das cíveis. A previsão é que todas as unidades “não criminais” da comarca de Porto Velho migrem para ela até o fim de 2018. 

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Recepção dos coordenadores aconteceu nesta segunda (19)

Recepção

Os servidores iniciaram as atividades nesta segunda (19). A secretária de 1º grau, Aparecida Fernandes, deu as boas-vindas aos novos coordenadores, acompanhada do juiz auxiliar da Corregedoria-Geral, Adolfo Theodoro Naujorks Neto. “A chegada dos novos coordenadores marca um capítulo da nossa estruturação para a nova forma de trabalhar que a CPE nos impõe. A Central é um projeto estratégico que nos faz olhar para a frente e alcançar resultados impressionantes”, disse o magistrado.

A secretária Aparecida Fernandes discursou aos novos coordenadores e ressaltou positivamente o ambiente corporativo diferenciado que a Central possui. “A CPE é um desafio diário. Vocês precisarão de coragem e motivação para impor e reconhecer seus próprios limites. A produtividade da CPE é consequência dessa caminhada”, disse.

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Conheça os coordenadores 

Peterson Vendrameto era diretor de cartório na comarca de Machadinho do Oeste. Ele foi um dos responsáveis pelo Plano de Aumento de Produtividade (PAP) que, de forma manual, aferia o rendimento dos servidores na unidade. Com experiência na área criminal, chegou ao Poder Judiciário de Rondônia em 2004 e sempre foi movido pela ambição de fazer o melhor, de forma mais dinâmica, com criatividade para evolução constante do Poder Judiciário.

“Sempre quero melhorar no que eu posso. Participar do Processo Seletivo era uma forma de buscar mais desafios e crescer. Neste ínterim, eu achei o processo seletivo muito inovador. A Corregedoria buscou por competências para preencher as vagas e eu fiquei muito feliz em chegar até aqui”, comemorou o servidor.

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Alessandra Maciel começou a carreira no cartório da 4ª Vara de Família da comarca de Porto Velho, uma das primeiras a migrarem para a CPE. Após a migração, ela se tornou gestora de equipe e conheceu outra visão da área processual. “Nós, da CPE, temos que perceber que somos protagonistas de uma nova história que o Tribunal de Justiça de Rondônia está construindo. Hoje, o jurisdicionado tem uma nova visão do Judiciário por conta do nosso desafio diário de aumentar a produtividade, sem esquecer o lado do servidor”, destacou. 

Assessoria de Comunicação Institucional

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