A Corregedoria-Geral da Justiça de Rondônia (CGJ-RO) participou de uma reunião por videoconferência com a Corregedoria-Geral da Justiça do Tribunal de Sergipe (TJSE), na manhã desta terça-feira (30). Dois assuntos estiveram em pauta: O robô Sinapses, desenvolvido pelo Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), que utiliza Inteligência Artificial para classificar o tipo de movimento processual; e a Central de Processos Eletrônicos (CPE), responsável por prestar serviços cartorários referentes aos processos judiciais eletrônicos vinculados a ela.
O corregedor-geral da Justiça de Rondônia, des. José Jorge Ribeiro da Luz, falou com a corregedora-geral da Justiça, Desª Elvira Maria de Almeida Silva que, junto com a equipe sergipana, buscaram informações como o funcionamento, questões técnicas e funcionais para o desenvolvimento de uma iniciativa como o Sinapses.
Os próprios servidores da Tecnologia da Informação e Comunicação do TJRO (STIC) responderam as questões pontuadas pela corregedora do TJSE, Elvira Silva, e da equipe técnica, composta pela juíza corregedora Dauquíria de Melo Ferreira e dos juízes auxiliares da presidência do TJSE, Marcos Pinto e Ana Bernadete Leite de Carvalho.
O Sinapses permite ao magistrado obter, por meio da Inteligência Artificial, decisões anteriores do juízo sobre processos com a mesma temática da petição que ele recebeu. O modelo criado pelo TJRO utilizou 44 mil despachos, sentenças e julgamentos de um magistrado para fazer o treinamento de uma Inteligência Artificial que classifique o tipo de movimento do processo judicial.
As tarefas repetitivas, que gastam tempo para serem realizadas manualmente, foi onde os analistas conseguiram inserir o uso da inteligência artificial: uma ferramenta chamada “gerador de texto”, que ajuda na elaboração de documentos e, baseado em estatísticas, consegue sugerir as próximas palavras.
De acordo com o TJSE, a intenção é verificar a viabilidade para a implantação na corte sergipana para maior efetividade à atividade jurisdicional. “O processo eletrônico nos permite agregar valor aos serviços jurisdicionais e a Inteligência Artificial pode contribuir muito para a celeridade na tramitação dos processos”, disse a corregedora-geral do TJSE.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, disse que a troca de informações entre os dois tribunais é necessária para o aprimoramento da Justiça. “Nos sentimos muito felizes com essa troca, que só tem a engrandecer o nosso trabalho”, enfatizou o magistrado.
CPE
A segunda parte da reunião falou sobre a instalação da Central de Processos Eletrônicos (CPE) do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), aonde a Corregedoria informou as medidas e processos necessários para a implantação do cartório unificado.
Intercâmbio
Nos dias 22 e 23 de abril, servidores da CGJ/RO estiveram no TJSE para uma visita técnica. Na oportunidade, eles conheceram a rotina de inspeções, correições e como funciona a Central de Mandados. Eles também souberam de informações sobre produtividade para servidores e magistrados. No TJSE, a premiação acontece desde 2008. No TJ de Rondônia, a Resolução foi aprovada no final de 2018, com o Prêmio de Excelência Pérola Juraszek.
Assessoria de Comunicação Institucional