No cenário das serventias extrajudiciais, as mulheres têm se destacado de maneira significativa, ocupando posições de destaque e contribuindo para a eficiência e diversidade dessas instituições. Um recente levantamento revela dados impressionantes sobre a presença feminina nesse setor, reforçando a importância de discutir e celebrar as conquistas das mulheres nas áreas jurídicas e administrativas.
Dos 916 funcionários das serventias extrajudiciais analisados, notáveis 73% são mulheres. Esse número reflete não apenas a crescente participação feminina no mercado de trabalho, mas também evidencia a capacidade e competência das mulheres nas diferentes funções desempenhadas nas serventias. Elas não apenas ocupam postos, mas também se destacam, mostrando que a igualdade de gênero é um caminho viável e necessário.
Ao explorar mais a fundo a distribuição nas 111 delegatárias ou interinas, observamos que 49% dessas posições são ocupadas por mulheres. Esse equilíbrio de gênero é um indicativo de que as mulheres estão rompendo barreiras, não apenas em funções mais tradicionalmente associadas a elas, mas também em áreas que historicamente foram dominadas por homens.
O impacto das mulheres no comando das entidades representativas não pode ser ignorado. Nos institutos de Protesto e Registro de Títulos e Documentos, a presença feminina é notável não apenas nos quadros de funcionários, mas também na liderança. O aumento de mulheres em posições de decisão contribui não apenas para a diversidade, mas também para a inclusão de diferentes perspectivas e abordagens, enriquecendo o ambiente de trabalho e promovendo a igualdade de oportunidades.
Patrícia Barros, a Presidente do Instituto de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas, falou um pouco sobre o reconhecimento das mulheres na sociedade e nas serventias extrajudiciais. “A presença cada vez mais marcante das mulheres em diversas esferas profissionais, inclusive nas carreiras militares e na titularidade de serventias extrajudiciais, representa uma significativa conquista. No contexto das serventias, percebe-se que a predominância feminina pode estar relacionada à habilidade natural das mulheres em lidar com o público de maneira cordial e paciente, refletindo uma abordagem mais calorosa e tolerante. Essa dinâmica contribui para um ambiente de trabalho mais harmonioso e resulta em menor incidência de reclamações, evidenciando a qualidade e a eficiência do desempenho feminino nessas funções. Essa tendência não se trata de desvalorizar os homens, mas sim de reconhecer e celebrar as características e competências específicas que as mulheres trazem para esses papeis”, finaliza.
À medida que a sociedade evolui, é vital reconhecer e valorizar as contribuições das mulheres em todas as esferas, inclusive nas serventias extrajudiciais. A quebra de estereótipos e a promoção de ambientes de trabalho inclusivos são passos cruciais para alcançar a igualdade de gênero plena.
Em resumo, os dados apresentados revelam um panorama animador, onde as mulheres estão conquistando espaço e deixando sua marca nas serventias extrajudiciais. Essa tendência positiva destaca a importância de continuar promovendo a igualdade de oportunidades e reconhecendo o potencial e a competência das mulheres em todas as áreas profissionais.
Assessoria de Comunicação Institucional