Notícias Corregedoria Geral de Justiça
 
14/11/2016 15:00

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A experiência exitosa do projeto "Apadrinhando uma História", programa do Poder Judiciário, por meio do Juizado da Infância e da Juventude, Ministério Público, Prefeitura de Porto Velho, por meio da Semas/Sain, foi refletida durante um seminário ocorrido na última sexta-feira, dia 4 de novembro, no auditório do MP. Intitulado “Dois anos do Projeto Apadrinhando uma História: novos caminhos para crianças e adolescentes”, o evento fez um balanço positivo das atividades desenvolvidas desde o lançamento do projeto em outubro de 2014.

Participaram do evento, o corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, desembargador Hiram Souza Marques; O procurador-geral de Justiça, Airton Pedro Marin Filho; o juiz auxiliar da Corregedoria, Áureo Virgílio; o diretor do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (CAOP-Infância), promotor de Justiça Marcos Valério Tessila, e padrinhos do projeto.

O seminário teve a finalidade de compartilhar as experiências do projeto. Na abertura do evento, o procurador-geral de Justiça, Airton Pedro Marin Filho, destacou que o Projeto Apadrinhando uma História, pela sua relevância social, tem que contar com o apoio de toda a sociedade. “É preciso que os laços de responsabilidade social unam todas as instituições em prol da sociedade, principalmente um projeto como esse que atende crianças e adolescentes”, ressaltou.

O corregedor-geral da justiça, desembargador Hiram Souza Marques, salientou que nos dois últimos anos o Projeto Apadrinhando uma História já atendeu mais de 100 crianças e adolescentes, envolvendo 52 padrinhos, divididos em três modalidades: afetivo, prestador de serviços e provedor. Hiram Marques defendeu, também, a expansão da iniciativa pelo seu grande alcance social.

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Durante o evento também foram discutidas as realidades vivenciadas por crianças e adolescentes que se encontram nas instituições de acolhimento da cidade e foi apresentado um vídeo, produzido pela comunicação do TJRO, com depoimentos da coordenadora do Projeto, Landa Elaize, e padrinhos de crianças e adolescentes.

Helena Góes, madrinha prestadora de serviço, frisou que só teve bons frutos com a adesão de sua clínica ao projeto. A psicoterapeuta contou que vários profissionais que lá trabalham atendem as crianças e aprendem muito com elas.

Já Anderson Campos de Morais, padrinho afetivo, reforçou o que disse no vídeo sobre os ganhos do projeto para ambos os lados. "É muito recompensador poder ajudar uma criança. Elas nos ensinam a sermos pessoas melhores", disse. Recomendou, ainda, que as pessoas procurem informação sobre o projeto e se disponham a dar um pouco de seu tempo para distribuir carinho e atenção a uma criança. "Vale a pena", concluiu.

Em 2016, o "Apadrinhando uma História" conta com 40 padrinhos afetivos, 12 provedores (que financiam alguma atividade ou mesada para as crianças) e 30 prestadores de serviço (psicólogos, assistentes sociais ou qualquer outro profissional que queira proporcionar algum benefício à criança, oferecendo o próprio trabalho).

Entre os bons resultados destacados por todos os envolvidos no projeto tem-se o desenvolvimento da autoestima em crianças e adolescentes, já que se tornam mais seguras em seus relacionamentos sociais e afetivos.

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Clique aqui para ver o vídeo

 

Assessoria de Comunicação Institucional

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