A Central de Processamento Eletrônico reúne atualmente o serviço cartorário dos Juizados Especiais Cíveis e da Fazenda Pública de Porto Velho.
A CPE funciona apenas para processos digitais, como os que tramitam pelo PJe ou Projudi. Num mesmo espaço físico são registrados, autuados e tramitados processos judiciais digitais, trabalho que era feito por cinco cartórios.
A Corregedoria-Geral da Justiça estuda a possibilidade de ampliação da nova forma de gestão cartorária, motivo pelo qual convocou 48 servidores das varas cíveis, fazenda pública e de família, para capacitação no modelo proposto. A primeira turma ocorreu em março e as próximas seguirão nos meses subsequentes.
Cada equipe será treinada por 30 dias sobre como funciona o sistema. “A atual rotina dos cartórios é bem diferente da adotada na Central de Processamento Eletrônico, nesta é muito mais dinâmica e célere. Além disso, os atos processuais são todos padronizados”, explicou o juiz auxiliar da Corregedoria, Danilo Paccini.
Para o juiz auxiliar da Corregedoria, Cristiano Mazzini, a metodologia da CPE é o futuro do Judiciário. Uma vez que a cada ano o acervo de processos judiciais aumenta. “A perspectiva é trabalhar de uma forma mais ordenada e que traga mais celeridade”, explicou o magistrado.
A servidora da 6ª Vara Cível, Barneth Costa, que participou da capacitação, explicou que para ela conhecer o sistema da CPE foi muito importante. “O novo sempre causa estranheza e, ao trabalhar com esse novo sistema, vejo que é o melhor para o Judiciário, pois conseguimos trabalhar com mais processos diariamente”, ressaltou.
Assessoria de Comunicação Institucional