Porto Velho, Itapuã do Oeste e Jaci Paraná receberam as ações
Como forma a esclarecer os profissionais que lidam diariamente com casos que envolvem alienação parental, o Poder Judiciário de Rondônia por meio do Núcleo Psicossocial das Varas de Família de Porto Velho, realiza de 25 a 28 de abril uma série de palestras sobre o tema. A ação faz parte da programação da II Semana de Enfrentamento à Alienação Parental.
Ministradas por psicólogos e assistentes sociais do TJRO, as palestras direcionadas à órgãos públicos como Defensoria Pública, Delegacia da Criança, Conselho Tutelar, professores e orientadores da rede municipal de educação.foram realizadas no período de 25 a 27 de abril em Porto Velho.
Já nos dias 27 e 28, o município de Itapuã do Oeste e o distrito de Jaci-Paraná recebem a equipe do TJRO. Nas duas localidades, as palestras foram dirigidas aos servidores dos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) e do Conselho Tutelar. A ação contou com o apoio da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron)
Oficina Pais e Filhos
No dia 28, de abril, no Fórum Sandra Nascimento em Porto Velho, o Núcleo psicossocial aplicaram a oficina voltada aos pais e filhos envolvidos em processos em tramitação nas varas de família.
As chamadas oficinas pais e filhos fazem parte de um projeto que busca prevenir a alienação parental, fenômeno que decorre de processos conflituosos, nos quais uma das partes busca denegrir a imagem do ex-cônjuge perante os filhos. O objetivo é apoiar as famílias e prestar assistência a crianças e adolescentes após a separação dos pais.
As oficinas buscam harmonizar e estabilizar as relações familiares, na medida em que procura conscientizar os pais da importância de ambos na vida dos filhos e dos malefícios que a perda parental ocasiona.
O projeto baseia-se em experiências internacionais, como EUA, Canadá e Portugal, países nos quais cursos para pais divorciados e filhos crianças e adolescentes revelaram-se positivos e eficazes. Além disso, tem ainda a recomendação nº 50 do Conselho Nacional de Justiça, indicando aos Tribunais de Justiça a adoção da Oficina de Parentalidade como política pública para a resolução de conflitos familiares.
Assessoria de Comunicação Institucional
com informações da Emeron